Campo de Estrelas

quarta-feira, 18 de junho de 2008

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E vamos nos abraçar e olhar as estrelas, no céu, e as estrelas vão nos olhar.
Desta colina a impressão é que as estrelas estão nos queimando com seu calor, mas não dói. Podemos pegá-las, podemos senti-las, podemos amá-las. Mas não mais que um ao outro.
Pois nosso amor nos permite voar pelos campos da imaginação, soltar as asas e juntos caminhar pelo infinito (e além).
O cheiro do orvalho da grama sob nosso corpos não nos impede deste vôo, até o torna mais agradável, por razões que não podem ser explicadas, apenas sentidas. E aquele friozinho na espinha nos obriga a abraçar-nos e afagar nossas costas, um a do outro, e isso é bom. Nos abraçamos, observando as estrelas. A brisa refrescante nos beija, nossa pele vai sentindo o beijo da brisa refrescante, mas não incomoda, já que um está fazendo a proteção do outro.
Depois do abraço, você recosta-se sobre meu peito, seus braços em torno de mim, num abraço que deixa marcas , um abraço de carinho, um abraço de amor, uma sensação gostosa em nossa alma.
A mesma sensação de quando você me beija e eu te beijo, e nós nos beijamos, lado a lado, sob as estrelas que nos observam e fazem sua dança celestial, um adereço à presença do nosso amor, que a completa, embora esta seja independete.
E depis do beijo você me olha, eu te olho, nós nos olhamos e saímos andando para casa, não muito distante dali, pelo caminhozinho de terra batida por entre a vegetação que se alastra por toda a extensão visível.
Olhamos para trás, certos de que as estralas continuam fazendo sua dança, e completando nosso amor.

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