Calvin & Haroldo - A história do quatizinho

domingo, 10 de outubro de 2010

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Não vou falar nada, só vou deixar as palavras de Alexandre Inagaki inudarem vocês...
De:
http://www.interney.net/blogs/inagaki/2008/12/08/as_mais_belas_tiras_de_calvin_e_haroldo/

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"De todas as histórias criadas por Bill Watterson entre 1985 a 1995 estreladas por Calvin, um garoto hiperativo de seis anos de idade, com imaginação fértil, e Hobbes, seu tigre de pelúcia com nome de filósofo inglês que foi rebatizado como Haroldo aqui no Brasil, a minha predileta é aquela que ficou conhecida como "The Raccoon Story" (a "história do quati"). (Clique nas imagens para vê-las por completo)

Esta seqüência de tirinhas, publicada originalmente em março de 1987, é a maior prova da capacidade que Bill Watterson possui de transformar uma HQ cômica em um veículo capaz de invocar emoções e pensamentos filosóficos de uma maneira comovente e inesperada. Não foram poucas as pessoas que conheço que me disseram que choraram ao acompanhar esta história do quatizinho.
Eu estou chorando porque aqui fora ele se foi, mas ainda continua dentro de mim". A frase com a qual Calvin resume sua compreensão intuitiva acerca do maior mistério de todos é para mim uma das grandes frases da literatura de todos os tempos. É uma pena que Bill Watterson, após ter deixado de fazer as tiras de Calvin & Haroldo em 1995, não tenha publicado mais nada desde então."
Alguém se candidata ao cargo de chorão? _O/

"Então, vamos falar de Vagina..." - uma visão realista que mais se parece pessimista sobre o assunto político

domingo, 3 de outubro de 2010

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Nestes tempos de eleições, aparentemente toda a comunidade virtual se vê inundada com opiniões e sensações políticas diversas. Uns apoiam a Dilma, outros o Serra, alguns ainda apoiam a Marina, e até o momento não vi ninguém querendo Plínio pra presidente. Bom, em todo esse momento, acho que raramente expus minha opinião política, até porque não acredito em política mas agora vou expressá-las a vocês.
Odeio política. SIm, odeio política, e a odeio por diversos motivos, alguns dos quais não consigo expressar em palavras, simplesmente sinto uma repulsa enorme ao ouvir este nome, e, sinceramente, não consigo contemplar-me um dia gostando ou acompanhando de perto o que acontece naquele ninho de patifarias e hipocrisias desvairadas.
Quanto aos motivos que talvez eu consiga explicar, um deles é que sou extremamente desconfiado. Tão desconfiado que acho impossível escolher um candidato, e por razões meramente racionais. Vamos à elas. Como escolher um candidato?
Analisando suas propostas? Se for através dos debates, tenho que dizer que acho risível a tentativa falha da mídia em tentar acalmar o grande gado que se contorce aqui de fora com um improvisado teatrinho de enrolações, ao melhor estilo tabajara, em que se configuram os debates, os quais, admito, só tentei assistir um (que valeram boas risadas pois foi a hora do Plínio mostrar sua 'opinião'), e que só servem para, no máximo, avaliar aquele que consegue melhor enganar o povo, e quem melhor vai saber arrebanhar o gado-população brasileira. Afinal, se algum dos queridinhos eleitores pegar a sua calculadora e tentar fazer as contas, vai ver que tanto o que Dilma, quanto o que Serra, quanto o que Marina querem fazer é virtualmente impossível, matematicamente. Então, vamos analisar suas propostas de campanha através do programa eleitoral, o horário político. Grande festa de brincadeiras: candidatos mentindo novamente, ao estilo tabajara de "seus problemas acabaram", e fazendo jungles e imagens bonitinhas em que tentam mostrar uma pose de sabichões-filântropos, abraçando e preocupando-se com a multidão. Minha pergunta é: onde estão os candidatos e toda sua preocupação fora da campanha eleitoral? Onde está toda a filantropia enquanto não há competição, enquanto não tem ninguém vendo? Simplesmente em lugar nenhum, pois eles só querem ser bonzinhos quando há algo em jogo: a sua entrada no jogo de poder político. Estando isto fora de questão, então, morram pobres. E se é desse jeito, o que acontecerá quando eles já tiverem o poder? "morram, pobres, o retorno", ou então a mostra, na cara do povo, de que tudo o que foi prometido, o eldorado jurado nas campanhas, era simplesmente fictício, ilusório, impossível de ser alcançado.
Não vejo uma maneira de avaliar sinceramente os desejos interiores, a essência dos políticos. Queria acreditar em alguém, mas tudo que vejo ao redor são pequenos ou grandes patifes, com menor ou maior capacidade de manipulação, todos querendo chegar ao poder para poder desfrutar de consequências benéficas a eles próprios, simplesmente. Então, o máximo que, no ano que vem, poderei fazer é escolher aqueles que, no poder, já se mostraram sim manipuladores e aproveitadores, mas que nisso fizeram alguma coisa, mesmo que pouca, de bom. Por isso Pedro Fernandes teria o meu voto, e o Lula, caso ele pudesse se reeleger (mas, infelizmente, nossa "democracia" não permite que a vontade do povo se manifeste, por mais de dois mandatos). Gabeira também teria o meu voto, por se tratar de um cara inteligente e que, pelo menos, não fica nos enganando com prometidos "chocolates suíços" quando, no máximo, podemos ter um "cacau apodrecido". Do resto, pra mim é um bando de intermediário confuso que não tem sentido algum, a não ser prorrogar e prorrogar licitações e leis.
Mas, por favor, parem de falar que a Marina vai nos salvar a todos, porque no instante em que ela pisar no planalto, ela vai sucumbir como os outros, e vai roubar da mesma maneira, uma vez que ela é humana, e política. Agora, o que ela faria em paralelo, eu não sei, mas sei o que talvez a Dilma fizesse, se o Lula realmente ficasse puxando as cordinhas por trás. E gosto disso.
E, por fim, agora que descarreguei toda minha frustração com um povo que não consegue entender o que foi dito acima, acho que uma boa proposta política pro próximo presidente, seria falar de vaginas, porque, afinal, é o que o povo quer ouvir, e é algo que está dentro da possibilidade das verbas. Nem que sejam artificiais. E, mesmo que esteja fora do orçamento (ainda não parei pra fazer as contas) ao menos terá sido uma enrolação bem mais aprazível do que tentar me enganar sobre "educação, saúde e segurança pública".
Tenho dito.