domingo, 28 de setembro de 2008

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Olho para o céu escuro da noite, deitado numa rede que agradavelmente cheira a maresia. Olho para os lados, um zum zum zum e vultos de pessoas por todos os lados. Tudo isso me agrada. TUdo me conforta.
Essa casa de praia, no carnaval, sempre fica assim: cheia, porém agradável, comom sempre.
Me levanto com certa dificuldade, ando para o extremo oeste do terraço, desço os 2 laces de escada, em direção à noite fria.
Desço mais um degral, desta vez em direção ao quintal extenso, já que a varanda é suspensa.
Sinto a grama molhada farfalhando por entre os meus dedos descalços, molhando a barra da calça de moletom que uso.
Ando bastante em direção à frente da casa. Porém paro antes disso. Paro entre as árvores. Precisamente entre o limoeiro e o cajuzeiro. Estico uma rede ali. Deito e olho para cima.
Agora, em minha mente, o silêncio do barulho da natureza, reconfortante depois do agradavel barulho da gente.
Um pássaro pouca no abacateiro mais à frente. FIco observando o pássaro, deitado na rede. Até dormir.
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E todo preconceito é infundado,
Já que é um julgamento sem conhecimento,
Sem conceito.
Assim como uma pirâmide não se contrói de ponta cabeça
Não faz sentido julgar
Com uma base ínfima, sem conceito,
Sem conhecimento.

sábado, 27 de setembro de 2008

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E muda já porque não faz sentido
Uma expressão não variar
Segundo minha expressão.
O mundo que eu vejo
Depende de como eu vejo o mundo.
Porque afinal, quem vê o mundo sou eu
E somente eu sei como o mundo é,
Pra mim.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

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E venho caminhando.
O vento bate em minha face
A chuva lambe meus óculos
Mas não perco o foco.
A rua continua vindo à minha frente
E eu parado.
A rua passa por mim como um devaneio
E eu ando.
Olho para o lado
A barraquinha azul anda pra trás, o homem lá dentro admirando um elástico como se fosse o segredo que assola o universo desde o início dos tempos
E o verso é grande
A distância tamb´[em.
A rua deliza
O vento bate
A chuva lambe
E eu...Parado

Reator

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

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Estava na aula de matemática. Mas meu pensamento voava longe dali, na Europa, num tal reator, o bang do momento. Pensava sobre física quântica, química quântica, elétrons, energia e etc...
Era óbvio que nada iria acontecer: o do buraco negro que porventura viesse a abrir seria da ordem de 10 a -27 metros e evaporaria em menos de 2 segundos. Para fazer um aml ele não poderia evaporar e teria de se chocar com alguns bilhares de hidrogênios ou matéria, ganhar massa até ter um miligrama, e isso demoraria aproximadamente 6 bilhões de anos.
Bom, estávamos todos na escola, aula de matemática, tudo em paz, até um estrondo, uma tremedeira e depois nada mais. TÜdo voltou ao nromal. Todos se olharam por uns instantes, se perguntando como um terremoto abalara o Brasil, ou pelos menos como um tão forte assim. E daí, do nada, o prédio começou a rachar. Simples, rachar, pelas quinas. Reparando bem, o chão e o teto estavam começando a se inclinar, em vias de se encontrar. Sabe-se Deus como, pensei rápido e segurei o professor pelos quaris, enquanto todos me seguravam pelos quaris, todos puxando o professor, de volta para a segurança.
Era uma situação ao mesmo tempo bizarra, engrançada e assustadora: tudo, absolutamente, parecia se encontrar num único ponto no horizonte. Como se nos tivessem posto num cone. Então o desespero. Correr. Mas, pra onde?
Sabíamos do que se tratava, a porcaria daquela meleca daquele reator
que funfou a porcaria toda do mundo.
Ao mesmo tempo que pensava nisso, a sucção para dentro daqule ponto do horizonte estava ficando cada vez maior. As coisas começavam a perigosamente se deslocar em direção ao ponto, se chocando contra nós. Tínhamos que correr muito para escapar daqueles objetos voadores. Mas o buraco-negro acelerava. A cada vez que ele incorporava algo, ele crescia com mais velocidade. Era assustador: corríamos e aquilo continuava atrás de nós. Até as primeiras vítimas.
A primeira foi o professor: tropeçou no chinelo e foi sugado. Seu grito de horror se espalhou pelos corredores. Era angustiante. Não podíamos sentar e chorar a sucção do professor, nem isso podíamos. Tínhamos que correr em direção a um destino que sabíamos não existir. Uma bela hora seríamos sugados pelo buraco. A concepção parece ter caído sobre Thalita, que parou, junto à Renta e Natália, de correr. Simplesmente deixaram-se levar pelo buraco. Não gritaram. aceitaram o fim com tranquilidade. E todos, um a um eram sugados. Só restavam correndo eu e o professor Aramis. Corríamos feito virgens loucos e deseperados no meio de um arém. Corríamos, simplesmente corríamos. Até uma parede. Ficamos encurralados.
E o buraco negro estava bem à nossa frente, e aos poucos, toda minha vistava ficava negra, mas negra de um negro colossal, nada se via. Primeiro foi meu braço e minha perna. Se juntaram num único ponto próximo ao teto. Sentia todas as minhas articulações sendo puxados em direção aquele ponto no teto. Mas não doía, o que era estranho. Era aterrorizante, logo meus gritos foram de pavor, não de dor. E seres estranhos pareciam surgir como fantasmas no meio da realidade, como relances, entre o real e o interior do buraco-negro. Foi tudo muito, muito confuso. Até que pensei. Talvez pela primeira vez até ali:
Aramis está no colégio às terças.
Minha aula de matemática é às quartas, de manhã.
Vá lá, não entendo de física e química quântica, mas sei que isso era muito estranho.
E daí, quando não havia mais nada, quando eu não sentia mais nada, quando eu não via mais nada, quando eu não respirava mais nada, quando eu era penas um pensamento vagando pela escuridão do mundo,
eu acordei.
Preciso parar urgentemente de dormir nas minhas aulas de matemática.

Nobre ou normal?

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

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Ouro
Crava em meu olhar teu esplendoroso brilho
De metal, o mais nobre.
Alumínio
Mostra tua grandiosidade
Não te deixas abalar por tua tua vulgaridade,
Pois tu és, enfim o mais amplamente usado.
E se compararmos o nobre com o réris comum
Veremos que o nobre só serve para ficar exposto ou em telas,
Mas quem garante à sociedade segurança,
Quem trabalha para manter nossa sociedade
Como sobrevivente, quem nos dá sempre a base,
Enfim, quem trabaklha efetivamente para o bem da sociedade
É ele, o réris normal.

Eaí? Quem você quer ser? Nobre ou normal?
è uma questão.

Feliccitá

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E é numa dessas poucas loucas que vemos qual é o sentido real e significativo da vida.
Vemos que a vida é muito mais do que simplesmente viver, estudar, trabalhar, curtir a vida.
Viver é algo muito mais complexo. Viver é se questionar, viver é refletir sobre o mundo, sobre a vida, sobre conceitos que acabamos aderindo ao nosso dia-a-dia sem perceber...
Por exemplo, Felicidade.
Que coisa maravilhosa é sorrir não? Não!
Sorri não é bom!
O importante é ser feliz!
O sorriso é um resultado estético que pode ser facilmente reposto como uma máscara por cima da real sensação de felicidade. Em cima de um palco, isso é ótimo. Na vida, só cria uma dessas milhares de cascas que impedem nosso verdadeiro eu de entrar em contato com o mundo externo. Quanto mais verdadeiro, mais exposto. Isso é um risco, e uma benção, pois é somente através disso que podemos, enfim, iniciar outros questionamentos e reflexões mais abrangentes, como, por exemplo, Deus, amor, esperança, tudo!
Masa esses temas ficam para outra reflexão...

Crônicas Quânticas: o pudim, a feiticeira e o ketchup

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Como sempre...O Ketchup... Trabalho de portuguêsd baseado no jogo Autoria.

Feito por: Mim, Bruna, Diego, Lucas, Vítor e Natalia.(Sem acento, ok??(rsrs)

CRÔNICAS QUÂNTICAS:

O Pudim, a feiticeira e o ketchup

Em um feriado em homenagem a Isaac Newton, estudantes de uma escola secundária de Jersey, Inglaterra, organizaram uma feira de ciências de grandes proporções.

O jovem James - acima do peso, alto e de cabelos ruivos - apreciava uma deliciosa coxinha, próximo ao experimento de Kevin - relativamente mais jovem, magricela, baixo e superdotado - já que lá era o único lugar com cadeiras vagas. Não muito distante dali, visitava um outro experimento, uma senhora obesa, de vestido violeta, com sua filha Elisabeth - magra, baixa, revoltada e de cabelo roxo - e seu cachorro Pudim, que parecia uma bola de pequeno porte.

James colocava ketchup na coxinha e, acidentalmente, deixou cair parte de seu lanche em cima do botão do experimento de Kevin. Na tentativa gulosa de recuperar sua preciosa comida, pressionou um botão. Simultaneamente, um outro experimento pega fogo e faz com que Pudim corra na direção de Kevin, sendo perseguido por Elisabeth. Assim, os três garotos e o cachorro, caem numa distorção do espaço-tempo, resultante do experimento, e surgem no meio de um burgo, feira medieval.

Por um segundo, todos, inclusive os três adolescentes e o Pudim, ficaram estupefatos com a situação. Como era comum à época, toda a ação que fugisse do cotidiano era considerada ato de bruxaria. Os adolescentes e Pudim foram perseguidos por todo o burgo.

Durante a fuga, James, despreparado fisicamente, tropeçou nos próprios pés e foi capturado pela multidão enraivecida. Os outros continuaram correndo, mesmo tendo percebido que o colega ficara para trás.

Elisabeth, Kevin e Pudim, correram até uma ponte de madeira e viram que não estavam mais sendo perseguidos. Ao olharem para frente, se depararam com um descampado com uma torre no meio. Com medo de voltarem a ser perseguidos, abrigaram-se dentro do lugar.

Após um tempo de silêncio, Kevin se manifestou:

− Não se preocupe! Já estou articulando um plano para resgatar o James.

− Primeiro: como você conhece essa criatura? Segundo: “té” parece que eu vou voltar lá para resgatar aquela rolha de poço! − disse Elisabeth.

− Ele é super-conhecido no colégio por roubar o lanche de todo mundo. E, sim, a gente tem que resgatar o James - rebateu Kevin.

− Você quer que eu me sacrifique para salvar aquele ladrãozinho de lanche?

− Ei! Mais cuidado com o que fala! Temos sim que...

Kevin parou no meio da frase. Foi cortado pela aparição de James no meio da sala em que estavam, junto a uma mulher de pele extremamente clara e cabelos negros chamada Iuca.

− Gente! Essa é a Iuca, ela é uma bruxa! E das boas! Temos de ter cuidado! Todos estão vindo para cá, liderados pelo William. William é um cara de cabelo para o alto e branco, parece um gigante. Ele é um caçador de bruxas! Iuca me transportou para cá e está disposta a ajudar a nos levar de volta!

Nesse instante, uma multidão interrompeu James, arrombando a porta da frente da torre, todos seguravam tochas e enxadas. A frente, William gritava: “PEGUEM-NOS!”. Pudim, por seu medo incontrolável de fogo, sai correndo pelos fundos, seguido pelos adolescentes e por Iuca.

Daí Kevin diz:

− Vamos, corram por aquele campo de cianetáceas!

Todos disseram:

− Campo de quê?!

− Cianetáceas!

Não foi Kevin quem respondeu, e sim, Iuca, que continuou:

− Cianetáceas! Preciso de uma delas para levá-los de volta a seu tempo!

Iuca retira rapidamente de seus enormes bolsos vários ingredientes estranhos e junta todos num caldeirão recém-materializado, acrescentando a cianetácea. Surgiu uma lufada de vapor verde em cima do caldeirão, e Iuca ordenou que todos se jogassem ali dentro. Ela, então, faz o mesmo e foge da multidão com seus novos amigos. William, que chegara nesse momento, tenta pular pelo portal, porém o mesmo se fecha em torno de seu corpo, permanecendo, do tronco para cima, na Idade Média. Todos vendo a cena, acusam William de bruxo torturando-o com garfos.

Os, agora amigos, de volta à Inglaterra contemporânea, percebem que Pudim está pulando e mordendo nádegas e pernas que parecem surgir do teto. Ao mesmo tempo, essa metade de corpo começa a desaparecer.

− Nós do passado não podemos viver aqui em seu espaço-tempo. Logo desaparecemos. Obrigada amigos, obrigada por tudo- explicava Iuca que, enquanto falava, desaparecia lentamente como névoa.

Graças à essa experiência, os três adolescentes tornaram-se amigos. Kevin tornou-se menos arrogante, James aprendeu a não roubar lanches alheios e Elisabeth passou a tratar melhor Pudim. Porque, afinal, é graças a ele e sua “pirofobia” que os meninos estavam de volta à segurança de seu tempo

Viuvinha-negra

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

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Todos a conheciam como Viuvinha. Não a do romance. Uma outra. Autêntica, única.
Sabe onde mora a Julieta?
Que Julieta?
A viúva.
Ah, sim, mora ali na esquina.

Era uma casa bonita e formaoa. Sua residente também o era: alta, morena, pele branca, mas não muito. Seu andar tinha uma cadência ímpar e seus olhos, de um preto penetrante, atraíam até as aves que passavam.
Enfim, Julieta, ou melhor a viuvinha havia chamado seu amigo Carlos para um jantar.
Papo vai, papo vem, e Julieta, usando seus pés, seduziu CArlos para a cama. Carlos, de imeiato, topou e comprovou o que todos diziam. A viuvinha não era somente linda e atraente, mas uma fera selvagem, indomável e incansável na cama.
Fato é que, depois da exaustão, Carlos dormiu, para nunca mais acordar.
A viuvinha (negra), na clada da noite, pegou uma faca, olhou bem fixamente para CArlos e cravou-lha na jugular.
Depois, cortou um pouco sua própria barriga e saiu gritando pelas ruas:
"Perseguição...Carlos...Não!!!!!!!!!!!"
E assim a viuvinha era mais uma vez, salva pela arte da interpretação, e estaria, dentro alguns dias, recuperada das cicatrizes, pronta pra uma nova inocente vítima. Nova vítima da vuivinha negra.

Sorry

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

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Fiquei um belo tempo afastado.
Motivo: Mudança. É um caos!
Estava sem computador.
agora tô.

Super-proteção, no que dá?Traição!

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E vinha D. CArmen andando por aquela rua movimentada e pavimentada, envolta à muita gente e confusão sem limites. Era o centro da cidade.
Àquela época ainda sobriviviam os bondes que cortavam o mundo levando gete de cá pra lá e de lá pra cá de volta. Era num desses em que se encontrava D. Carmen. Voltando para sua casa na rua dos Fidalgos, 47. A descrição de sua casa é dispensável à sucintez desta história, mas digo-lhe com certeza que era vistosa.
D. CArmen, em sua casa vistosa, encontrou-se com sua filha, Carmita, olhando à esmo pela janela. De súbito, correu até dentro de casa, pegou a menina pelo seu rabo-de-cavalo e a puchou para dentro, esbofetando-a e eizendo que menina decente não fica na janela igual a prostituta. Carmita, coitada, não conseguiu se defender dizendo que queria ver a natureza.
Essa era a vida da mãe viúva e da filha.
Carmita, aos vinte e doid dias do mês de abril, levou um moço galante até sua casa. APresentou a mãe como seu namorado, William. Carmen, obviamente, não gostou da situação e não tardou a procurar defeitos no moço.
"Você tem trabalho?""Seria capaz de sustentar meus 5 netos?""Pretende viajar para o exrterioir?"
Tamanha era carga de perguntas que o pobre diabo saía batido ao primiero dia com a sogra. Carmita, claro, ficava em estado de nervos e se trancava ao quarto (ou tentava, pois a mãe tinha a chave-mestra da casa).
Foi assim com o primeiro(este viajaria e "deixaria a pobrezinha sozinha), o segundo(este era assimétrico), o terceiro(este era fanho) e assim sucessivamente.
Após o sexto pretendente, Carmita desistiu, aparentemente. Passou três meses sem enviar à mãe nenhum novo pretendente.
A lasanha está quase pronta é uma pena eu não poder me alongar na história, pois o que aconteceu foi algo fantástico. O clímax da situação aconteceu na sala de estar, teve talheres e louças voando em todas as direções.
Resumidamente: Carmita tinha um namorado secreto, com quem teve um filho. Foi para Inglaterra, onde ficou até sua morte com seu amado, chefe da seção de consultoria de assuntos de guerra do rei.
Carmen morreu atingida por uma prataria de sua casa.
Bip!
A lasanha me espera dentro do microondas...

Indiferentes

terça-feira, 9 de setembro de 2008

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E o dia cai
Indiferente ao caos do mundo
Indiferente às desgraças
Indiferente à dor das pessoas.

A noite vem, soberana e total,
Indiferente à tudo e a todos.
Invencível, inabalável, grandiosa.

O amor,
Esse grão indiferente.
Indiferente à dor,
Indiferente à distância
Indiferente à classe, credo, cultura
Indiferente.

O dia, a noite o amor. Dois grandes.
Um minúsculo, se comparado à eles.
Mas esse minúsculo próton
Pode, fácil,
Migrar a alegria do dia
E tornar as noites calorosas
E cheias de vida, paixão.

Volta pra mim_Roupa Nova

sábado, 6 de setembro de 2008

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Amanheci sozinho
Na cama um vazio
Meu coração que se foi
Sem dizer se voltava depois
Sofrimento meu não vou agüentar
Se a mulher que eu nasci pra viver
Não me quer mais
Sempre depois das brigas
Nós nos amamos muito
Dia e noite a sós
O universo era pouco pra nós
O que aconteceu
Pra você partir assim
Se te fiz algo errado, perdão!
Volta pra mim
Essa paixão é meu mundo
Um sentimento profundo
Sonho acordado um segundo
Que você vai ligar
O telefone que toca
Eu digo alô sem resposta
Mas não desliga escuta
O que eu vou te falar
Eu te amo e vou gritar pra todo mundo ouvir
Ter você é meu desejo de viver
Sou menino e teu amor é que me faz crescer
E me entrego corpo e alma pra você.

(

(Cleberson Horsth - Ricardo Feghali)

...

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Ah e sei que vamos nos amar.
Vamos tornar a dietar naquela colina, como daquela outra vez. Vamo seguir aquela estradinha de terra, ao cair da noite. Aquela brisa gostosa batendo no nosso rosto incessantemente. E nós lá. Os únicos seres naquela estradinha ladeada de gramados baixos. E flores. Muitas de variados tipos: girassóis, lírios do campo, margaridas e rosas.
E vamos nos beijar, e vamos nos deitar naquele gramado. Nada à vista. Sò o gramado. Um vasto e lindo gramado. E vamos deitar. E vamos olhar as estrelas. E vamos contá-las. Meu braço sob seu pescoço. Você me abraçando. E nós lá. Nenhuma conversa é necessária. O momento é autosuficiente.
E a brisa moverá perfeitamente a grama. E perderemos a noção de lugar. Mas nada importa. O que importa é que nos amamos. O resto é adereço.
Um lindo adereço.
E vamos continuar naquela, durante anoite inteirinha. E vmaos acordar na aurora. E vamos ver todo aquele cenário.
Sob nossos corpos o gramado. Sobre nossas cabeças o róseo céu em aurora. E nada ao nosso lado. Apenas você e eu. Nada mais.
E só.

Dessas coincidências

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

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E ele já saiu envolto àquela aura de agitação, logo pela manhã, na pensão Manhatan. Sò por observação, Manhatan é uma pensão aqui no Brasil, que não tem absolutamente nada a ver com a cidade de Manhatan (se é assim que se escreve), do contrário: o almoço é buchada de bode.
Mas, retomando o rumo da prosa, estava ele lá naquela zum zum zum logo pela manhã. Seus 2 companheiros de quarto também não faziam a mínima idéia do que ocorrera. A resposta era simples: uma enorme barata voadora, na cozinha.
"Ora, deixa ela comer, que ela via embora" sugeriu uma das moças.
Ele, obviamente rindo-se da situação, sacou-se da vassoura que tinha em seu quarto, desceu as escadas e, num gesto rápido porém nada heróico ou colossal, matou a pobre barata.
De todas as mulheres, a mais eriaçada era, claro, Julieta. Menina com seus 20 e tantos anos, pulou nos braços do homem e tacou-lhe um beijo. O resto, você sjá sabem, né? Beijos, beijos, nudez, cama, sexo, gritos, gemidos e cama, pra dormir.
Eis que no dia seguinte, no metrô, seis horas da manhã, na linha 2, estação de Maria da Graça, sonolento, ele encontra Julieta com um rapaz alto, forte e tendências obesas.
Ela, do outro canto do metrô,
grita: " Ei, FULANO, pô, você é muito bom ein! Amei nossa transa ontem. (Vira-se para o homem) Amor ele é ótimo na cama, simplesmente demais! Estou toda arrasada!"
Pasmo, branco, aônito, confuso, irritado, tremendo de medo, o tal fulano olha para o homem enorme.
Este olha para o fulano e, supreendentemente, sorri e diz:
"Ela é boa né? Muito gostosa, eu adoro com.."O resto da frase se perdeu. O fulano saiu correndo em triagem. Não sabia mentir: fora a pior transa da sua vida!

Hoje não dá

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

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Hoje meus olhos viram e minha cabeça reluta, porém vira, muito melhor que meu cérebro que se move lentamente, na direção do movimento, porém lentamente...
Hoje estou grog, hoje estou mal, hoje parece que fumei um cianeto confundindo com amêndoas doces, mas já tomei uma novalgina, o mundo agora parou com aquela besteira slow-motion e de sempre gritar justop quando minha cabeça racha em dor.
Mas o mundo ainda está enfurnado nessa de capitalismo e globaliação, e diz isso como se o mundo fosse perfeito, sem atrito, resistência do ar e o caramba!
E por isso, meu caro amigo, eu deveria lutar, levantar bandeiras e começar uma guerra contra os EUA e sua pseudo-globalização que nada mais faz do que marginalizar uma sociedade que não está preparada para tantos saltos tecnológicos, essa merda de sociedade que só quer saber de dinheiro e se auto-destrói e pior: destrói a todos nós com esses tais anidridos e essas tais máquinas, todos me prol dessa tal globalização que eu particularmente ainda não conheci. Até perdi o rumo da rposa. AH, sim. Eu deveria lutyar, içar bandeiras e começar uma guerra, mas hoje não dá.
Tô com uma dor-de-cabeça, um mal estar, um nariz tampado e um desânimo...Deixa pra depois...