Decifrando gestos simples

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

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Primeiro, levante seu antebraço até que o mesmo faça um ângulo de 90º com seu braço. Isso talvez necessite um pequeno esforço dos seus bíceps. Tenha cuidado, pois sua mão deve permanecer perfeitamente alinhada com seu antebraço, pois se ela cair, isso pode levantar comentários sugestivos sobre sua opção sexual.
Agora, o passo é alinhar o dedão com seu braço, não deixando que seu antebraço se mova. Qualquer distorção do ângulo de 90º pode ser crucial. O próximo passo é o mais difícil: a mão deve estar numa posição tal que esteja ligeiramente côncava, mas sem que os quatro dedos (indicador, médio, o outro e o mindinho) fiquem muito na frente. Essa etapa exige delicadeza e uma certa experiência. Caso os dedos fiquem à frente, pode ser interpretado como um gesto agressivo.
Agora, mantendo todo o sistema já montado, movimente o braço para frente, evitando mover muito os ombros. Algumas pessoas se inclinam para frente, o que pode ser interpretado como um gesto de educação, ou de atiramente excesivo. CUidado com as pessoas ao seu redor. Quandos as duas mãos fizerem contato, faça uma pequena pressão com seus dedos. Pressões excessivas machucam, pressões leves demais são interpretadas como "pouco caso" para a pessoa.
Agora, faça movimentos leves e não entusiástivos com seu antebraço para cima (diminuindo o ângulo com o braço, que permanece na mesma posição) e retornando à posição original.
Tenha sempre o cuidado de apertar a mão direita do conhecido com a sua mão direita. Não recomendamos o uso da mão esquerda, sobretudo se seu conhecido usou a mão direita, pois isso pode causar situações constrangedoras. A fim de evitar confusões, os seres humanso semrpe apertam a mão direita.
COm a prática, o processo torna-se bem mais fácil, e alguns experientes até criam os chamados "apertos de mão secreto", que possuem variáveis. O primeiro aperto de mão conhecido é quando naquela pressão, uma das mãos soltam o mindinho e, com o auxílio do polegar opositor...

Mais uma do amor

domingo, 24 de janeiro de 2010

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O amor tem vezes de tigre. Veloz, intenso, ardente, por vezes feroz. Instala-se em nossos corações, e deles faz frangalhos, deixando um vazio, um ococ, necessitado de sua presença para não cair em completa solidão. E quando se vai...A dor, o vazio que se sente no peito, quase insupotável tristeza. Sabiamente dizem os chineses, que o ano do tigre começa com alegrias, mas termina em choramingos. è assim mesmo o amor. Intenso, bom, vivaz, mas quando acaba, sombrio, gélido e insuportável.
Dama, leva então meu coração contigo! Para que assim eu não precise viver tentando restaurar um espaço que nunca tornará a se preencher. Mas como há a rejeita, fico aqui, torcendo por diuas de tempestade, para que suas águas, caindo sobre minha face, escondam as lágrimas que de meus olhos brotam, impiedosas.
Adeus.

Horário, tempo

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

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Depois de passar muito tempo sem vir no blog, admito, por pura preguiça, venho escrever um pouco sobre o tempo. E sobre a preguiça.
Porque o tempo, no sentido de horário, nada mais é do que a criação humana numa tentativa desesperada de organizar um universo que naturalmente é regido pela entropia, pelo caos. Basta pensarmos na utilidade de um relógio, por exemplo: marcar as horas. Aparentemente, um objetivo simples, mas aí fica embutido uma permissão a organizar seu dia: às sete eu acordo, ao meio dia almoço, às três tenho um compromisso com aquela gata, às nove janta, às dez, sexo com aquela mesma gata. Podemos perceber que o tempo como horário existe para nos controlar, para que nos deixemos reger pelas batidinhas do relógio. O horário não é de nossa natureza, os seres humanos não sabem o que é o horário. Basta ficar alguns dias sem um relógio para que percamos totalmente a noção de tempo, e que nossa rotina vá por água abaixo: as tarefas se atropelam, a gata te dá o fora e você tem que apelar. Esse é o retrato do caos, da ordem natural do universo.
Você pode dizer que sempre tivemos uma noção de tempo: do dia e da noite, por exemplo. Mas, novamente, dia e noite são criações humanas. Ora, quem disse que a noite é para se dormir, e o dia para executar as atividades? De novo, essa noção de dia (ativo) e noite (inatividade) é uma tentativa de organização básica e primitiva.
Para não ser injusto, é claro que po ser humano tem uma noção de tempo no sentido de sucessão de eventos que, de fato, seria uma interpretação rudimentar de tempo, mas não é a mesma coisa. Uma é dizer que às sete vou acordar, às nove tomar café e ao meio dia sair de casa. Outra é dizer que depois que acordar tomarei café e, então, sairei de casa.
O tempo, no sentido de sucessão de ventos, de decorrer, é um instinto humano, você pode perceber e sentir o tempo passando por você. Mas quando tentamos medir o tempo, criar escalas, padrões, quando tentamos organizar algo que é tão complexo, tão natural, ocorre que perde o sentido de natureza, ganha uma conotação artificial, ou seja, o horário. Basicamente, o horário é uma tentativa de medir, cotnrolar o tempo, que ainda hoje é um mistério.
A preguiça por sua vez, é a simples falta de vontade de deixar que o tempo ganhe alguma utilidade que exija de nós algum esforço. Mas isso fica para outra história.