Hoje a noite não tem luar - Legião Urbana

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

| | | 0 conselhos
"Ela passou do meu lado
Oi, amor - eu lhe falei
Você está tão sozinha
Ela então sorriu pra mim
Foi assim que a conheci
Naquele dia junto ao mar
As ondas vinham beijar a praia
O sol brilhava de tanta emoção
Um rosto lindo como o verão
E um beijo aconteceu
Nos encontramos à noite
Passeamos por aí
E num lugar escondido
Outro beijo lhe pedi
Lua de prata no céu
O brilho das estrelas no chão
Tenho certeza que não sonhava
A noite linda continuava
E a voz tão doce que me falava
O mundo pertence a nós
E hoje a noite não tem luar
E eu estou sem ela
Já não sei onde procurar
Não sei onde ela está
Hoje a noite não tem luar
E eu estou sem ela
Já não sei onde procurar
Onde está meu amor?"

Não coevo (Peguem os dicionários!)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

| | | 1 conselhos
Casuais casas, que
Colorem contínua coloração capinzeira,
Captam claro o clarinestista
Que coabita o cocorocô.
Contrário ao cotidiano coevo
Que, como um conluio, causa
Quizila, quero só craquinar,
Como um comensal numa comensaína.
Quero isso e uma casinhola no campo.
De preferência com chave pra cerrar.
Ah, inclua também um caxirenguengue,
Sò por vã precaução.

Reflita,...

sábado, 24 de janeiro de 2009

| | | 1 conselhos
Será Deus quem dizem que ele é? Será que ele existe como dizem que existe?
Não será Deus apenas uma onda de bondade e boa vontade, além de carinho, respeito, etc?
Então, não será Deus aquilo contido, aquilo que caracteriza uma coisa como boa, uma coisa do bem?
Se assim o é, será então que para agradar a Deus eu tenho que seguir milhares de regras, milhões de jeitos corretos de se postar ou se comportar?
Será que para agradar a Deus eu tenho que ser católico, loiro dos olhos azuis, pele branca, ter uma residência considerável e um boleto bancário recheado, além de morar na região Norte do planeta( EUropa, américa do norte, ásia, oceania, ou seja, não ser residente da A. so SUl e da África)?
Será realmente que Deus seria tão elitista como algumas religiões, ou melhor, vamos deixar claro a única coisa que eu aprendi nas aulas de religião:
"Religiões só existem 6: Budismo, teoísmo, judaísmo, Janaísmo(ou janeísmo, sei lá), uma que eu não recordo e cristianismo. Dentro do último, temos váreias subdivisões, chamadas cultos cristãos, e são eles: catolicismo, protestantismo, batismo, espiritismo umbandista, espiritismo cardecista, etc..."
Então, seria Deus tão elitista ao ponto de, dentre os cultos de uma MESMA RELIGIÃO, escolher alguns certos e outros errados. OU melhor: existiria certo e errado?
Ou o certo e errado seja uma porcaria de herança do pensamento europeu dos séculos XIV, XV e XVI, onde tudo que não era católico era errado ( e foi na época muito conveniente que Deus pensasse da mesma forma, não é?)
O resultado disso é a base dos preconceitos existentes hoje em dia: religioso, sexual, racial, etc.
Reflitam sobre isso. Será que Deus REALMENTE gosta do preconceito?
Reflitam se pode uma religião ( ou culto religioso) estar errado, se é chamado de religião.( "Onde dois ou mais estiverem em memória de mim, ali eu estarei." Será que o mal resiste à presença dEle, Jesus?)
Reflitam sobre o poder da palavra religião. Reflitam sobre seus pensamentos. Reflitam se eles não são preconceituosos.
Mas reflitam por si, não pelo que os outros dizem. Ouça o Deus presente dentro de você.
E atue da forma que pensar ser BOA.

Um pingo, uma gota, um grito

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

| | | 0 conselhos
Um pingo, uma gota, o som e o grito desesperado. Os olhos que já não conseguiam enchergar olhavam tão fixamente para um horizonte inalcançável a mim; sua pele, seu toque não tinha o mesmo tom de outrora: era frio, sem emoção, sem vida. As lágrimas que ora lavaram meu rosto agora buscavam o dela, na tentativa vã de focar seu olhar em mim, na tola esperança de seu despertar como nos contos de fada, como na ficção, como nas histórias.
Meus braços agora agarram os dela, balançando-a: "Acorda", falava tolamente, balbuciava... E agora meu rosto estava ao lado do dela, meus braços envolviam os dela, com força, e ela estava deitada no meu aconchego.
Andava, não: corria. Corria desesperadamente em direção alguma, a procura de um nada, apenas por andar. andar, andar desfazia toda a dor, andar desatava os nós e trazia de volta a alegria.
A noite estava gélida, impenetrável, sombria como meu futuro, minha mente, meu olhar. O olhar. COm um toque quente e carinhoso fechei seus olhos do esforço vão de enchergar algo que ela já não podia ver. Ela. Porque ela?
Não entendia, não sabia, não conseguia explicar.
TUdo que fiz foi amar, amar desesperadamente. E ela não conseguia fazê-lo. Repelia. Não desprezava: mas também não retribuía.
Foi uma briga. Da minha parte, uma faca. Da dela, um pingo, uma gota e um grito.

Mudança de planos

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

| | | 0 conselhos
Maria era moça recalcada, com seus 20 anos ainda não havia maculado seu corpo com impurezas fluídicas humanas. EM suma, virgem. COnheceu Antônio numa noite num barzinho da sona Sul, se beijaram, mas disseram tchaus e não foram pra cama, no fim.
Antônio era moço direito: tinha estudo superior, trabalho fixo e casa própria, além de um carro decente. Sua casa era limpa, assim como ele: não era doente, tinha aparência saudável, era até bonito. O mesmo de Maria. Mas esta ainda morava com a mãe que, quando soube de seu caso com Antônio quase deu pulinhos de alegria.
Dona Sônia (sogra de antônio), depois de centenas de beijos, abraços e chamegos em Maria, correu a contar o fato para a empregada e amiga da família. Gritinhos pra lá, apertos pra cá, "nossa até ontem ela brincava de boneca" pra acolá e o caso parou na mão ferrenha de Delegado Bonsoir. Não, não houve nenhum homicídio, este era pai de Maria.
Dlg. Bonsoir era cabra macho: forte, mãos grandes, bigode, paletó e gravata foram parar na porta da casa de Antônio. Este, ao atender a porta se surpeendeu com uma pistola apontada pro seu peito.
"Sente-se"
Depois de engolir o orgulho de estar recebendo ordens dentro de sua própria casa (pensando em Maria), Antônio se sentou em seu sofá. Dlg. Bonsoir teve uma longa, desconfortável e abusiva conversa com Antônio. O delegado pareceu decidido a acreditar que o rapaz tinha algum defeito. Mas não conseguia encontrá-lo. Decidiu então, checar se o rapaz poderia defender sua filha. Entregou a ele um ovo e disse pra se defender de seu ataque sem quebrar o tal.
Era tiro pra todo lado. Antônio, desesperado, correu pra todo canto, atrás de sofás, mesas, bancadas, achando que seu sogro enlouquecera. Então, sem querer, ao cair ao lado de um sofá, Antônio quebrou o tal ovo.
Pra que.
Bonsoir, desculpe, Delegado Bonsoir parecia realmente acreditar, agopra, que o ovo era Maria, porque se enfureceu de tal modo que sua cara tornou-se púrupura e ele atirou bem no peito desarmado e indefeso de ANtônio. Este caiu...Não, perai...não, definitivamente...
Esquece Antônio. O cara era Marcos, chefe da boca da favela próxima a casa de Maria, prostituta. Marcos, depois de engravidar Maria e Dona Sônia, viu-se fugindo do Delegado Bonsoir, que queria matá-lo a todo custo. Passou um rádio "pros cara", que vieram em seu auxílio. Morreu o delegado e Marcos, Maria e Dona Sônia, que além de mãe era cafetina de Maria, viveram felizes para sempre. Bom, até a polícia invadir o bordel e matar todo mundo lá dentro. Todos exceto Maria, que foi viver com o chefe de Polícia, teve filhos e deu o golpe do baú.

O ciclo

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

| | | 0 conselhos
Um ponto, uma ponta, a lapiseira. A mão, o mundo. O destino e a mão que o escreve, e o autor.
A maravilha da obra publicada, a contemplação, a explicação, o fim. E depois, quase como fênix, o começo.
As perguntas, indagações, a verdade absoluta: o impalpável. O impossível, o inatingível que todos querem saber.
A verdade, a borracha, o engano. E de novo a mão, outra lapiseira, outra ponta, novo papel, novo livro, nova edição.
"Comprem todos a nova verdade" enfiada sem dó por suas cabeças, sem barreiras de questionamento, explicação: apenas contemplação, aceitação. Raiva? Euforia? COnhece? Três dos 5 estágios da morte. E esta o fim. E o começo.