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segunda-feira, 29 de junho de 2009

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Odeio esses dias sórdios!
A monotonia que me afaga,
Que em outros provoca profunda insiração,
Aquela mesma monotonia
Que criou uma geração literária,
Hoje me atrapalha
E suga o fluxo intermitente de idéias
Que balançam e se esfregam
Em minha mente.
SInto e percebo a monotonia,
Sei que posso dela extrair
Belas letras
Mas nada sai!
ODEIO ESSES DIAS SÓRDIDOS!!
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Eu juro que tentei
Um milhão de vezes insisti

Teu amor que abte em meu peito, bela amada,
Eu quis um dia ruir.

Aí aconteceu
Momento especial, de um dia fulano
Ouvi tua boca dizer: EU TE AMO!

Eu te amo!

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Porque os humanso sismam em complicar todas as coisas?
Um cantada bem planejada, um método infalível para conquistar aquela garota, um papo de pelo menos duas semanas até a primeira investida, um presente comprado estrategicamente para tocar um coração, um cinema, uma noite no cinema, olhares, toques, o beijo!
Porque tudo é tão complicado?
Porque os humanos complicam todas as coisas?
De tudo, se souber sentir, o melhor é ouvir um belo e profundo: EU TE AMO!!!!!!!!

Mar

terça-feira, 23 de junho de 2009

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Um sopro de vento
Concreto como rocha,
Leve como pluma
Alegre, qual um palhaço.
Alegra-me como o vôo dos pássaros,
COmo a brisa que vem do mar,
COmo o sol que se põe no mar
COmo as ondas que batem o mar,
E o mesmo mar! AH, o mar!
Próxima como um parente
Distante como um paraíso,
Mas certa,
Como encontrar-te
No dia que segue
A noite que sobrevem
O pôr-do-sol que se esconde
Em ti, vasto, imenso
E saudoso mar!

Telefone

sexta-feira, 19 de junho de 2009

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Eu juro que não queria, mas atendi o telefone. Estava preparado para tomar um belo de um banho relazante, estava até nu. Toca o maldito telefone. Deixo tocar, ele toca, toca, toca, toca, pára. FInalmente. Não. Toca de novo, toca, toca, toca... Fui atender, pela insistência devia ser alguma coisa importante.
Atravesso a sala e pego o telefone:
"Alô, é da casa da Francisca?"
Puts! Eu não acreedito! De novo?
"Meu senhor, não há nenhuma Francisca aqui...O telefone está errado."
Voltei, um tanto furioso, tomei meu banho. Que coisa relazante uma duhca! Senti a água bater no pescoço, relaxando, relaxando.
Toca o telefone. Put....
"AlÕ, é da casa da Francisca?"
"Meu senhor, já disse, o número está errado, aqui não é a casa da Francisca!"
"Ah, desculpa então..>"
Desliga-se o telefone.
Porque as pessoas não acreditam quando a gente diz que o número está errado? Porque elas continuam batendo a cabeça na mesma parede? Se o número está errado, não adianta você ligar quatro ou cinco vezes: vai continuar errado! OU acham que da sexta vez que ligarem pro mesmo número errado a Francisca vai atender?
Chegu a mãe, o padrasto e a pequena. Estou brincando com ela, assistindo o Peixonauta quando toca o telefone.
'Alô é da casa da..."
Cloc.
Bati o telefone. Não vou ser eu que vou ficar batendo a cabeça na mesma parede não, amigo.

Uma da manhã, em botafogo

terça-feira, 16 de junho de 2009

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Perambulava por Botafogo,
Uma da manhã, noite fria
Uma da manhã, noite triste
Uma da manhã, e só ali
Eu era feliz.
No meio dos playboys e das pAtRiCiNhAs
Penso sobre a vida, sobre a minha vida:
Penso, reflito e entristeço.
No mundo em que me encontro,
No mundo que vivo,
E naquele que desejo viver.
Ah! Não pense que se trata
De imaginação, ou nada parecido.
Ele é real, ele existe, ele é próximo:
No entanto, cruelmente vetado.
Enquanto espero, sinto o vento beijar-me a face
Fazê-la carícias, arrepio minha espinha
Ao perceber que ao sair dali,
Ao migrar do perfeito
Para aquele em que vivo,
Tenho a sensação de me trancar
No resto do mundo.

Metrô

quinta-feira, 11 de junho de 2009

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Foi duma dessas que você fica pensando como um ser pode ser tão parecido com uma égua.
Voltando num belo dia de metrô, quando entra uma senhora, aparentemente normal. Não. Definitivamente não.
Era um dia triste e chuvoso, eu estava morrendo de fome, voltando naquele maldito metrô, pensando que ainda teria que tomar um ônibus, quando eu me deparo com uma mulher (não sei se ela entrou depois, ou se quando entrei ela já estava lá). O vagão estava cheio, não lotado.
A, até então, mulher pega o celular e disca para uma amiga:
"Oi, Juh, tudo bem? Olha eu tenho que te contar uma coisa, mas eu não posso falar agora."
(SIlêncio...)Porra?
Por quê cargas d'água, então ela ligou? Não poderia simplesmente esperar mais? Então umas linhas do querido Nelson me vêm à memória: "Ismênia não queria outra coisa...".
Riu-se.
"Ah Juh, o que posso dizer agora é que...Caramba...Foi outra coisa... Totalmente diferente do que eu esperava!"
Que é? Desviriginou e não gostou? Quer ser homossexual ou coisa parecida?! Caracas! Desembucha, mulher! OU então não fala nada, mas se vai pegando o celular assim, deixa de doce e fala logo a informação.
"AH..COmo você adivinhou?...É isso sim...Mas não posso falar agora, o metrô está cheio, espera eu chegar no ônibus...Ah, mas é ele sim...Caramba...Surpeendeu."
Claro, porque os ônibus são locais privados, onde você pode contar o seu mairo segredo para as pessoas, que ninguém vai ouvir...
"Ai, Juh, já disse, não posso falar...Mas você tinha que ver..."
A mulher sorria de orelha a orelha...
Enquanto proferia internamente agtressões verbais àquela mulher, comecei a relfetir e a ver que...Caramba!
Eu estava querendo ouvir o que ela fez...Eu estava fofocando..Eu estava fazendo exatamente o que ela queria.
Pornto! Agora sim, o dia infeliz estava completo!
Saí do vagão e corri pra pegar o ônibus.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

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Goma, gema a goma que gruda na gente
Versos rápidos de um momento ligeiro
Pra reprimir o vazio, expurgar o vácuo
Que preenche a matéria "internética"
Versos sem sentido nem fundamento
Um beijo, um abraço
E fui.

Está na hora do comerciaaaal... "Peixonauta"

sexta-feira, 5 de junho de 2009

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Faço aqui uma merecida, na minha opnião, pausa para apreciar o espetáculo que é esse desenho infantil: "Peixonauta". Pode até parecer besteira, mas já me explico e vocês, de certo, entenderão meus motivos.
Peixonauta é um peixe-detetive que, junto com Marina e Zico, uma menina de oito anos e um macaco, resolve variados casos, a partir das postas informadas por uma bola multicolorida, a pop.
BOm, onde está, então meu fascínio?
Primeiramente, o desenho prima pela estrutura lógica de raciocínio, onde as pistas vão, no futuro, solucionar os casos, o que faz com que as crianças comecem a treinar, desde cedo, um certo esquema de raciocínio lógico.
Segundo popnto latíssimo do espetáculo é que a bola, pop, só libera as pistas depois que os agentes repetem um ritmo que ela faz. Por exemplo: batida, pausa, batida, pausa, batida, batida, batida. Quem já teve alguma experiência musical entende o que estou falando: compasso e tempo! As criancinhas começam a tomar, por repetição, uma idéia de ritmo, compasso e tempo!
Depois, tem um lado muito legal do desenho que é o respeito pelo meio ambiente: os casos, em suma maioria, envolvem problemas ecológicos, ou então mostram um variado cenário cheio de grama, ávore, pássaros, (o próprio personagem principal e um coadjuvante são animais), o que instila nas crianças um sentimento de preservação do meio ambiente muito grande, subliminarmente.
Agora, uma das coisas que mais me motivou a entrar aqui e escrever isso foi a m´sucia de abertura. Pirei quando ouvi.
Em contrariedade aos desenhos maericanizados que vemos por aí, Peixonauta é um desenho brasileiro, cuja abertura possui um ritmo muito brasileiro: com direito a triângulo e tudo! A música lembra muito as cantigas populares brasileiras, com um ritmo sinceramente gostoso de ouvir. E as cirnaças gostam e cantam e isso É MARAVILHOSO: As crinaças, por vontade própria, passam a valorizar a cultura nacional, seu tirmo, suas batidas, seu estilo!
Por isso, sinceramente agradeço aos criadores dessa série, Celia Catunda e Kiko Mistrorigo, e dizer que me sinto mais tranquilo ao saber que a geração futura tem a possibilidade, embora, infelizmente, não seja acessível a todos, de assistir a esse show!
Para quem quiser saber mais: http://www.discoverykidsbrasil.com/personagens/peixonauta/educacional/ e http://vejasaopaulo.abril.com.br/revista/vejasp/edicoes/2115/fenomeno-peixonauta-473702.html

http://www.youtube.com/watch?v=fsajaE-tKwI


Recomendo que vejam...

Marido, mulher e amante

quinta-feira, 4 de junho de 2009

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"Você é DOOOOOOOOOIDAAAAAAAAAAAAA!"

Assim foi a semana. Um grito intenso, forte, gostoso, célere, passageiro. NO entanto, por trás de si deixou um rastro bom de felicidade contagiante. O ponto alto, com certeza, foi o espetáculo teatral de quinta feira, aquele do qual participei.
Do dia antes da peça, que passou tão rápido que uma câmera ficou esquecida dentro de uma mochila, não lembro muito. Apenas alguns pontos luminosos do alvorecer: gnomos pululando no meu intestino, depois o planejamento de uma homenagem ao Ara, seguido de uma grande expectativa pré peça: MEEEEERDA como foi bom! Depois cochia, cena1: expectativa, tensão enorme...RISOS! Quase pulo de alegria, arrancamos o primeiro riso da platéia, agora tudo fica muito mais fácil.
"Diga-se de passgame que o comportamento de ROmário.."
Puts! Quanta gente me olhando. E eu ainda encarava-os, como se fosse habitual. A cena se passa, mais risos, cochia. Cena 2: Improviso...Pêgo de surpresa...Não deu muito certo...Mas ficou legal. "SOu EEEEEEEEEEEEU" E daí pronto! Essa foi a frase que delimitou o ponto onde estava envergonhado e constrangido para o ponto onde fiquei bobo, livre, leve e solto! Tão, mas tão solto que na cena 3 dei até pinta de mulher... Depois novamente cochia, ficar elegante: cena 4! Narrador. Mais alguns improvisos e sinceramente o melhor: os agradecimentos...
COmo foi bom...Sentir todas aquelas pessoas aplaudindo pelo seu trabalho, recompensa maior que poderia esperar, uma energia tão boa que não consigo nem explicar. DIsse Ara que a cara de todo mundo ficou boba... Enfim, muito boa sensação!! Recomendo a todos e a cada um que encontrem em suas atividades esse sentimento: recompensa pelo trabalho feito!

"Borogodá, borogorodá
Deixa de banca menina, sei que você
Gosta só de mim(...)"