Jubas

terça-feira, 24 de março de 2009

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A vila das Palmeiras era pacata, simples, interiorana. Lá havia árvores, matos, gramíneas, flores e bosques, além de colinas que a circundavam, como num grande cone.
Pois eis que naquela cidade, em meio a tanta natureza, surge Ana, de natureza implacável, inconstante.
"Bipolar" dizia a vó..."Bipolar é o caramba, meto-lha na cara e veja bem o que vai ser bipolar!".
SImpática, dona Margéia era do método antigo: Escreveu, não leu, vara de goiabeira. Seu marido, no entanto, chamava-se Górdon, e, constrastando com a esposa, era calmo e pacato, compreensivo, mão leve, frouxo. Tanto o era queos netos sabiam: " Se a Margéia não der, o Górdon dá!" Era o que todo mundo na cidade dizia.
Mas, entre as netas que mais falavam com Górdon estava Ana, simplesmente porque ela não mais se arriscava a falar com a vó, porque cada ocasião lhe rendfia, no mínimo, mais 3 hematomas.
Produto disto era que Górdon e Ana tinham uma bonita, carinhosa e forte relação.
Numa manhã cálida, chegava até a cidade um ônibus, o que atraiu a atenção de todos ao redor (ônibus nenhum vinha até aqui, por causa da estrada ruim das colinas). TOrnando-se a sensação momentânea do pedaço, o assunto logo se desviou para o passageio: Jack. Este, por sua vez, era alto, loiro, olhos verdes, pele bronzeada, cabelos cortados à asadelta, corpo de academia, não muito "bombado".
Deu 3 segundos e Jack tinha um fã-clube de, no mínimo, 30 garotinhas esperançosas, por baixo dos braços, pernas, saias e todo tipo de adereços que os pais colocavam como obstáculo.
Que viera fazer, no meio dessa pacata cidade um homem assim? Parecia, muito, ter vindo da cidade, mas por quê?
Boatos pra lá e para cá...Jack, no entanto, nõ sabia de nada, foi para casa de dona Margéia. Dona Margéia o recebeu com um desaforo, uma varada de goiabeira, e um convite a se hospedar por algum tempo em sua casa. Ana simplesmente amou.
Após todos irem se deitar, Jack acorda com um barulho estranho, vindo do corredor. Assustado, pensa logo em ladrões. Vagarosamente, se dirige até a porta e, com muito cuidado, vai abrindo-a.
Súbito, um mar de cabelos crespos inunda seu rosto e ele cai de costas, ao chão. Ao olhar para a "agressora", Jack simplesmente leva um susto. Em cima de seu corpo, com olhos de femme fatale,...

.......................................................................................................................... COntinua

quinta-feira, 19 de março de 2009

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SOb a luz do teu olhar
Reside um homem.
Reside um homem que ama,
Um homem que chora
Reside um homem que chama.

Sob o foco do sorriso,
Ofuscando o amanhecer.
Sua luz, seu mel seu sorriso
Me acordam, me beijam
Chega doer

Sua falta. Ah! QUe falta
Me faz seu beijo, seu toque
QUe falta me faz teu carinho
A me acordar.
Que falta sinto, meu amor
Sinto muita falta de ti.
VOlta.

Dos fungos...

quinta-feira, 12 de março de 2009

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Esse mundo, é um mundo estranho.
Onde pssoas que nem sabem falar
Falam difícil.
Um mundo que dá voltas,
Mas não volta pro belo "Aurea mediocritas",
Os tempos do "Carpe diem".
Um mundo que sabe muito, aplica pouco
Estraga tudo.
Um mundo assim, ou assado.
Um mundo podre, torpe, estragado.
Se tem concerto?
Procure lá pelo municipal, às vezes ocorre.
Se o que queres é um conserto,
DIgo-te uma coisa:
Quanto mais embolorado é o sistema,
Mais fungos há, com vida!

quarta-feira, 11 de março de 2009

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Cada uma do Pasquale...
O violinista soa, não sua!

Outra dele( ach que essa é velha já)

quero ver quem consegue...
Pontue a seguinte:

"Maria quando toma banho sua mãe diz ela traga a toalha."

Quem quiser, que tente...


Resposta: "Maria, quando toma banho, sua. 'Mãe, -diz ela- traga a toalha!'"

Pobre na ginga da lanha

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(Leia rápido)
E o povo se quebra
E vê a ginga, cai na ginga, xinga a ginga
Quem não ginga cai da roda
Arranha, lanha, levantar é façanha.
E o rico sobe, o pobre também
amarrado na colerinha
E lá em cima ela arrebenta,
E a dor é pior
E o rico ri e o pobre lanha
Lanha, cai, ginga
Ginga na ginga
"Segura o samba e não deixa cair."
Se ferra, se lanha
Mas ri.
.
.
.
.
Isso é façanha!

De nada em nada, um pouco.

segunda-feira, 9 de março de 2009

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É desses que não tenho o que escrever
E mais porque só penso merda
Escrevo ralo.
E fico remoendo as palavras em minha emnte.
Palavras vazias, sozinhas, pensamentos destacados, fracos,
Sem nexo, sem ligação.
Enquanto penso, o dedo corre, as apalavras se teclam.
Ih!
Olha elas aí!

Na mente: "La borsetta della donna è gialla."
Em portuga: A bolsa da mulher é amarela.

sábado, 7 de março de 2009

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Desço as escada. Sei nem porque, triste, desolado, lento, sem desejo, sem alegria.
Sem vontade, vejo um beijo na boca. Um daqueles que grudam, desentopem até os rins.
Fico olhando pra cena. Não sinto nojo, mas hoje não estou pra contatos. Pra ninguém.
Estou fechado para reforma e balanço.
E achei a cena incômoda. Virei os olhos, segui meu caminho, sem atrapalhar nem a ele, nem a mim, nem meus pensamentos.
A música continou na minha mente...

"Quando tudo está perdido, sempre existe um caminho.
Quando tudo está perdido, sempre existe uma luz...
Mas não me diga isso.
Que hoje a tristeza não é passageira, hoje fiquei com febre a tarde inteira.
(...)
E obrigado por pensar em mim."
Via Láctea, Renato Russo

Ora pipocas!

terça-feira, 3 de março de 2009

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Todos reunidos, hora do show:
Excitação, ansiedade, emoção.
Depois de um pequeno atraso, reuno-me com a galera.
Todos na mesma:
Excitação, emoção, ansiedade.
Espera, e nela fragmentos da coisa:
Uns pulos, uns berros, uns alongamentos.
E enfim chega o homem na sua blusa amarela.
Show, vivas e gritos de felicidade contida.
"BOm dia."
E foi tudo festa.
Lemos, rimos, entrosamos,
Começou o trabalho, começou a vida.
E foi assim, o primeiro
Teatro extracurricular.

Entalado nas cordas

domingo, 1 de março de 2009

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"Meu mundo caiu",
A voz quebrou
O grito prendeu,
Não saiu.
A voz que ficou
Magoa meu eu.
Me pergunto pra que
Essa guerra sem porque
Resta a dúvida,
O choro, a mágoa
E dor.
Ah, sim. Muita dor.