Meu mundo carnaval

sábado, 28 de fevereiro de 2009

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O amor só mudou de cor, agora já ta desbotado
Corra lá vem à
tristeza atirando pra todos os lados
Pegue o vestido estampado, guarde pra um
carnaval
Guarde que eu nunca te quis mal
Até o feriado quarta feira de
cinzas e ta tudo acabado.

Acabou.
A quartafeira de cinzas mostra a que veio, e porque tem esse nome.
Do brilho do carnaval que encanta,colorido;
Da alegria que todo o povo vive, sente;
Da festa, do riso, da graça e "eterna" magia;
Agora resta o cinza, as cinzas, e a saudade,
Viva em cada rosto triste, a tristeza
Em conjunto com a esperança, do carnaval vindouro.
Pintada com o temor da da quartafeira,
O desejo:
Que o mundo comece, viva, e termine no meu carnaval.

Bruno e Thalyson

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Queria.postar.alguma.coisa...

Mas.o.espaço.está.quebrado.

E.o.agá.nao.funciona...

Ao som do blues

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

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"Tudo que você faz, um dia volta pra você(..)
Porque eu sou como um Boomerang:
Quando eu acerto é pra matar..."
Boomerang Blues - Renato Russo.

O blues tocava no rádio, a chaleira esquentava no fogão, o dia clareava lá fora.
Os pés, em cima da cadeira, cansados, usavam ainda meias apertadas, resquícios do dia no trabalho.
Atirei-as fora. Não muito longe, traziam lembranças boas.
Lembranças boas a gente guarda perto da gente, enquanto as ruins, preferimos deixá-las na periferia de nossa existência, só à guisa de lembrete, da besteira outrora feita (nunca apagada).
Reflito um tanto sobre o passado, inflexível, rijo, forte, e penso no futuro: maleável, indefinido, nebuloso.
A chaleira dá um grito. É hora de levantar.
Uma vozinha distante vem e diz:
"A preguiça é a mãe do progresso. Sem a preguiça, não haveriam máquinas, equipamento, nada!"
Um riso frouxo risca minha face, inclinado, maroto, saudoso.
A chaleira chia alto. É realmente hora de partir.
Levanto pensando no futuro, tentando moldá-lo a meu modo, seguindo todos meus planos.
"Não tenta traçar um plano muito fixo, muita coisa pode acontecer..."
Essas vozes. Outro riso. A chaleira explode.

Escrito no caderninho

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Mesmo se, o mundo estiver sangrando e meus pensamentos estiverem sangrando, eu andarei pelas ruas escondido em minha própria pele e ninguém saberá. Mesmo se, minha cabeça estiver confusa e em silêncio eu estiver gritando, eu conversarei com todos e fingirei a todos e ninguém saberá. Mesmo se, meus olhos estiverem vermelhos e minha voz estiver falhando, eu sorrirei mergulhado em minha hipocrisia e ninguém saberá. Mesmo se, eu estiver me lamentando e afundando em minha lama, eu estarei em pé e ninguém saberá. Mesmo que, minha dor se espalhe e minha insônia permaneça me perturbando, eu resistirei e minha fraqueza não será percebida, pos ninguém saberá. Mesmo que, este meu desejo me destrua e alguma veia arrebente em meu coração, eu estarei vivo e terei meus ataques de riso e ninguém saberá. Mesmo se eu cair no chão e dali demore a levantar, eu mentirei ser forte e ninguém saberá. Mesmo que, eu me afogue com meu choro e minhas lágrimas me sequem por dentro, eu esconderei meu vazio e falarei sobre outras coisas e ninguém saberá. Mesmo morrendo aos poucos, submerso em meu próprio abismo, perdido em meu próprio jogo, eu me calarei e ninguém saberá. E eu estarei desmoronando e estarei despencando e estarei quebrado e estarei destruído, confuso, com medo e doído, mas ninguém saberá... Ninguém jamais saberá.

19 de outubro de 2008

Made by:

Thalita Martins

Intertextua livre

sábado, 14 de fevereiro de 2009

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No meio do dia tive um sonho
Tive um sonho no meio do dia
QUe me perdoem a intertextulidade
Mas isso não me sai da cabeça:
"No meio do caminho tinha uma pedra
TInha uma pedra no meio do caminho"
Assim como o sonho que tive ao meio do dia.
SOnhei "Que estava sonhando um sonho sonhado."
"Penso na minha História
E nos poetas" D"a minha vida" que "é um mar de rosas
Em sua companhia.", Mas nenhum deles me diz
Exatamente o que quero dizer:
"Amor I love you, amor I love you..."

Telespectador teleguiado

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

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Há muito tempo atrás, algum dia alguém teve uma idéia: criar um mecanismo hipnótico. Claro, a idéia não se mostrou a frente, afinal, as pessoas não acreditavam no controle mental e psicológico. Era um absurdo. Certo?
Fato é que, de um certo modo, algumas pessoas começaram a reparar ao seu redor. Foraqm chamadas de cientistas e filósofos. E nessas observações (geralmente por parte de filósofos e pensadores, uma terceira classe, mista das duas anteriores) começou-se a paerceber que, embora implícito, estvávamos sendo hipnotizados.
Eles perceberam que o mundo começava a seguir um padrão de comportamento, um modo de se vestir, de se portar, de falar e de se relacionar igual. E eles entraram, obviamente, em desespero, já que, ao tentarem alertar ao mundo que este estava sendo hipnotizado, foram chamados loucos, drogados e viciados( embora essas sejam as tendências sociais, logo o justo contrário de seus pensamentos.). Alguns desistiram e se debandaram para esse "lado negro (ou global) da força". Outros persistem, erguendo a bandeira da diferença única, pessoal e intransferível.
Esqueci de informar: esse instrumento hipnótico foi chamado de televisão(caso nunca tenham reparado, tele significa a distância, remotamente, e visão é...visao, idéias, maneira de pensar. Um segundo significado pra televisão: Visão a distância. Ou seja, você não vê nada: Outros vêem por você e transmitem a informação, do modo que acharem conveniente, o modo como entenderam.)

Dirty

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Um toque de mágica
Uma gota de simplicidade
Um tanto autofágica
É essa vida na cidade!

Roda viva

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

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Gira o mundo
Essa roda injusta
COm esse giro imundo
Seguindo às custas
Do passar do tempo.
Deveríamos fazer um complô
E dar um empurrãozinho
No sentido justo:
A época do meu avÔ
Quando ouvir uma ênclise
Não nos dava um susto.

Prioridade

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

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Calças que viajam,
Magos que estudam no meio de seres mitológicos,
O grande sábio que disse tão bonitas palavras ( a maioria das que ali presentes estão)
Um espírito que conta um ensinamento,
Um grande poeta português que amava Dinamene,
Um fantástico cronista e seu "Consumidor",
Ensinamentos passados de mestres a discípulos,
E o povo prefere gastar dinheiro assistindo ao Faustão!

....

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

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A faca que perfura vinda dos ares
O sopro da rajada de vento que vem
O choro, a lágrima de quem elas se atêm
E, navegando na melancolia dos mares
QUe vem do chuveiro do banheiro
Vem a calmaria, o frescor, o razão
O pensamento, enfim, o perdão.

Dói

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

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A boca abre
O vento sopra
A gente sabe
E não suporta.
O vento leva
E cai no ouvido
E soa doído
O amigo da selva.
A cara amarra
Vira uma carranca
A realidade espanca
E ele não perdoa,
Mesmo que não rime.

Relvado

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

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E sigo andando por aquele campo, olhando para o infindável horizonte, o vasto mar ao meu lado, o vento ao meu redor, beijando-me as faces.
Sem força, dada a velocidade, faço as rodas, abaixo de mim, da bicicleta girarem, num ritmo forte, rápido, calmo, sereno e tranqüilo, condizente com meu estado de espírito.
Olho para o lado, o vento que me beija, lambe o relvado ao meu lado, e do outro acaricia a alta vegetação que cresce no terreno alagadiço, é época de cheia, que encheu a paisagem que hoje enche meus olhos.
As rodas giram, tão qual meus pensamentos, estes em minha cabeça.
Desejaria de todo o coração que o mundo fosse aquilo, que essa natureza fosse acessível a todos, ao mundo inteirinho! Que no lugar da selva de pedra, entrassem casinhas entrecortadas pela vegetação; que ao invés do falatório cotidiano coevo, viesse o murmúrio das ondas no mar; que no lugar das imensas ruas asfaltadas, tivéssemos a estrada de barro compacto na qual as rodas da bicicleta, que poderia substituir os carros, agora faziam carinho.
E nisso penso, enquanto adentro o mar, dou um mergulho e lavo minh'alma, deixando pra trás os problemas, os pensamentos e eventuais quizilas.