Telefone

sexta-feira, 19 de junho de 2009

| | |
Eu juro que não queria, mas atendi o telefone. Estava preparado para tomar um belo de um banho relazante, estava até nu. Toca o maldito telefone. Deixo tocar, ele toca, toca, toca, toca, pára. FInalmente. Não. Toca de novo, toca, toca, toca... Fui atender, pela insistência devia ser alguma coisa importante.
Atravesso a sala e pego o telefone:
"Alô, é da casa da Francisca?"
Puts! Eu não acreedito! De novo?
"Meu senhor, não há nenhuma Francisca aqui...O telefone está errado."
Voltei, um tanto furioso, tomei meu banho. Que coisa relazante uma duhca! Senti a água bater no pescoço, relaxando, relaxando.
Toca o telefone. Put....
"AlÕ, é da casa da Francisca?"
"Meu senhor, já disse, o número está errado, aqui não é a casa da Francisca!"
"Ah, desculpa então..>"
Desliga-se o telefone.
Porque as pessoas não acreditam quando a gente diz que o número está errado? Porque elas continuam batendo a cabeça na mesma parede? Se o número está errado, não adianta você ligar quatro ou cinco vezes: vai continuar errado! OU acham que da sexta vez que ligarem pro mesmo número errado a Francisca vai atender?
Chegu a mãe, o padrasto e a pequena. Estou brincando com ela, assistindo o Peixonauta quando toca o telefone.
'Alô é da casa da..."
Cloc.
Bati o telefone. Não vou ser eu que vou ficar batendo a cabeça na mesma parede não, amigo.

1 conselhos:

SUSANA disse...

Por essas e outras que eu ODEIO telefone!!!