Uma da manhã, em botafogo

terça-feira, 16 de junho de 2009

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Perambulava por Botafogo,
Uma da manhã, noite fria
Uma da manhã, noite triste
Uma da manhã, e só ali
Eu era feliz.
No meio dos playboys e das pAtRiCiNhAs
Penso sobre a vida, sobre a minha vida:
Penso, reflito e entristeço.
No mundo em que me encontro,
No mundo que vivo,
E naquele que desejo viver.
Ah! Não pense que se trata
De imaginação, ou nada parecido.
Ele é real, ele existe, ele é próximo:
No entanto, cruelmente vetado.
Enquanto espero, sinto o vento beijar-me a face
Fazê-la carícias, arrepio minha espinha
Ao perceber que ao sair dali,
Ao migrar do perfeito
Para aquele em que vivo,
Tenho a sensação de me trancar
No resto do mundo.

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