Histórias preliminares

domingo, 26 de outubro de 2008

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"Olhava para o lado, mas tudo o que via era o mesmo trecho de estrada que passava repetidamente pelos seus olhos: o céu azul, sem nuvens; o campo seco, com pequenos aglomerados de trigo, que sinceramente pareciam descrever uma linha reta; um pequeno rio que corria no sentido contrário ao movimento do carro, sem peixes.
Olho para a frente, a estrada se alonga sobre o capô, como numa esteira rolante. Um ponto fixo no horizonte é meu destino. Apenas isso. Um ponto.
Migrando eu vou em direção a esse ponto. Vez ou outra abro a janela, para sentir a brisa quente, porém intensa que entra pela janela do carro. Provavemente existe uma lei da física que explica exatamente isso, mas prefiro acreditar que é a mão de uma deusa, ou uma ninfa acariciando, mesmo suvemente, ao mesmo tempo com violência, minha face, meu corpo, meus cabelos. Ah, estes... Voam para trás, junto com o rio. Talvez querendo continuar, emso que por alguns instantes a mais, juntos a um ponto do rio. Percebo que não quando páro, e eles descem, assustados, com frio.
Desço do carro, olho para os lados. Nada. Nada além da mesma coisa para ambos os lados. Removo minha blusa, minha saia. COm movimentos amplos ando em direção ao rio, removendo meu soutien , depois, alisando meus seios, removo delicada e vagarosamente minha calcinha. Totalmente nua, sinto por uns instantes aquelas ninfas acariciando agora todo o meu corpo. Todas nós fomos para o riozinho, dmeos um mergulho para nos sentirmos totalmente preenchidas pela água, por todos os lados, como um homem voraz, se deliciando de cada milímetro cúbico de nossos corpos. E aí eu e o conjunto de ninfas que me acompanham deitamos no chão, que incrivelmente não estava quente à sombra de um incrível coqueiro, que mudava toda a paisagem local. Aquele era o ponto..."
-Acabou?
-Agora é sua vez, amor...
-Ok..." Lá ia eu, andando pelos campos, cheios de lírios e flores, uma paisagem como aquelas de Amsterdã que a gente vê na TV..."

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