Responsa...Bilidade

terça-feira, 12 de agosto de 2008

| | |
E o mundo é cheio daquelas coisas:
Quando somos crianças, sonhamos em trabalhar, dirigir um carro, ter uma família, ter uma casa, morar sozinho, como se tudo fosse um passe de mágica.
Crescemos um pouco e começamos a pensar em outras coisas: não apenas garotas e sexo, mas aquela responsabilidade. Aquela pesada responsabilidade.
Por volta dos 13 aquele pensamento infantil desilude e começamos a perceber a nua e crua realidade que nos cerca, ou conseqüências, como queiram. Tudo, absolutamente tudo, que fazemos gera uma conseqüência, que varia de boa a ruim, às vezes com mesclas dos dois. "Pense bem antes de fazer""Você tem que escolher""Estude pro seu futuro". Temos que abrir nossas mentes e pensar bem antes de tomar qualquer atitude, por mínima que seja.
E pensamos: Que merda! Queria tanto ser criança...Aí, meu caro amigo, já era. O sujeito simplesmente vira uma criançona, inconseqüente, levada, inoportuna, teimosa. Brincalhona ao extremo, ao ponto de ser extremamente inconveniente. E aí ele percebe que mesmo travestido em crinaça, numa tola tentativa de escapar das responsabilidades, que lá está ela, apoiada no muro, dando gargalhadas irônicas para você: a tal responsabilidade. Sim, porque todos pensarão deste pore sujeito o mesmo que eu:"Inconveniente, mal educado, chato."Sim, essa é a conseqüência de ser crinaça fora de época.
O fato é que: Mesmo as crinaças estão sujeitas a conseqüências, então, porque nós, depois de crescidos e naturalmente hábeis a lidar com conseqüências, queremos escapar dela?
Afinal, se a vida não tivesse conseqüências, não precisaríamos pensar nossos atos e deixaríamos, naturalmente de ser humanos racionais e civilizados. Até onde podemos chamar os humanos de racionais e/ou civilizados. Algo do gênero.

0 conselhos: