Ingenuidade

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

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E lá estava eu novamente: Naquele mesmo beco escuro e sombrio.
Olhando para os dois lados, só duas coisas eram distingüíveis: Escuridão e Nada.
Absolutamente, nem os meus próprios pés eu conseguia enchergar. Era uma situação amendrotadora não ter o senso correto da direção. Olhava para frente me perguntando se na verdade não era trás e a esquerda se confundia com a direita...Era horripilante.
E do nada, do absoluto nada, surge aquela criatura: quatro patas, pequeno, branco de manchas pardas, saltitante, sua barriga totalmente ensopada em sangue.
Se antes a situação era horripilante, agora era simplesmente insuportável.
O medo me tomou por inteiro, simplesmente não sabia o que fazer...
Então aquele ser que havia me jogado no desespero, sai correndo. COmo se ele fosse o último bocado do oxigênio do mundo, corri atrás dele, ávido por respirar mais daquela presença que aliviava por ser uma presença e amedrontava or estar aparentemente empapada de sangue...
E ela corria bem, tanto que fugiu. Fiquei novamente sozinho.
O fato de eu ter experimentado alguns momentos de felicidade atenuou o desespero quando esta se esvaiu e decidi: suicídio.
Peguei um canivete e estava a milímetros do meu pulso quando as luzes se acenderam e eu estava em cima de um mar de chocolate e o cachorro na verdade era um carrinho cheio de ouro e o mundo era ideal como nos filmes, novelas e animes.
Que chato...

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