CURINGA

sábado, 28 de novembro de 2009

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TIve que dar uma pausa para escrever. Não sei porque, nem me perguntem, apenas senti necessidade tremenda de estar aqui. Estou bolando uma história, o tempo anda escasso como rutênio, mas tive que parar. Estava fazendo um trabalho pro Aramis quando li o texto dele sobre o Batman e o curinga, e ele cita a história doa tor suicida. Meio tomado pela inspiração da aura teatral, lembrei-me de um texto que li quando estudava teatro com Djalma, um texto que esqueci de todo, mas falava basicamente sobre o atuar/mentir.
Em suma, o ator não deve sentir o que o personagem sente, pois a platéia não quer ver o aotr expressando suas reações, mas sim como o personagem reage às situações. Basicamente, ver o ator fazendo ele mesmo, a gente vê todos os dias, mas vê-lo sentindo algo que ele, de fato, não sente: isso sim é teatro.
POr experi~encia própria, no entanto, percebo que, muitas vezes, é inevitável, sobretudo a amadores como eu, sentir o que o personagem na hora sente, deixar-se levar por algum momento pela atmosfera do próprio personagem. E quanto maior a tensão deste, mais fácil fica essa incoporação do personagem. E esse foi o erro do ator suicida. De fato, eu acho que ele fez a mais genail interpretação jamais feita do curinga. Isso porque ele conseguiu transportar toda a estética, toda a atmosfera psicótica/psicopata do personagem, sua ironia, seu sarcasmo e seu desligamento com qualquer nota de remosrso ou culpa. Um alucinado, de fato. Percebam a carga dramática que o ator estava propondo.
Assdim, das duas uma: ou aconteceu o previsível, ou seja, o ator deixou-se contaminar pela atmosfera psicodélica do personagem curinga; ou ele só o fez tão bem por uma identificação pessoal com tal personagem, tornando muito mais fácil o entrosamento e a incorporação do personagem ao ator, o que pode tê-lo levado ao suicídio, à loucura.
Enfim, só externalizando os pensamentos. Logo logo mando o texto que preparei.

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