Olho para o céu escuro da noite, deitado numa rede que agradavelmente cheira a maresia. Olho para os lados, um zum zum zum e vultos de pessoas por todos os lados. Tudo isso me agrada. TUdo me conforta.
Essa casa de praia, no carnaval, sempre fica assim: cheia, porém agradável, comom sempre.
Me levanto com certa dificuldade, ando para o extremo oeste do terraço, desço os 2 laces de escada, em direção à noite fria.
Desço mais um degral, desta vez em direção ao quintal extenso, já que a varanda é suspensa.
Sinto a grama molhada farfalhando por entre os meus dedos descalços, molhando a barra da calça de moletom que uso.
Ando bastante em direção à frente da casa. Porém paro antes disso. Paro entre as árvores. Precisamente entre o limoeiro e o cajuzeiro. Estico uma rede ali. Deito e olho para cima.
Agora, em minha mente, o silêncio do barulho da natureza, reconfortante depois do agradavel barulho da gente.
Um pássaro pouca no abacateiro mais à frente. FIco observando o pássaro, deitado na rede. Até dormir.
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