Dessas coincidências

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

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E ele já saiu envolto àquela aura de agitação, logo pela manhã, na pensão Manhatan. Sò por observação, Manhatan é uma pensão aqui no Brasil, que não tem absolutamente nada a ver com a cidade de Manhatan (se é assim que se escreve), do contrário: o almoço é buchada de bode.
Mas, retomando o rumo da prosa, estava ele lá naquela zum zum zum logo pela manhã. Seus 2 companheiros de quarto também não faziam a mínima idéia do que ocorrera. A resposta era simples: uma enorme barata voadora, na cozinha.
"Ora, deixa ela comer, que ela via embora" sugeriu uma das moças.
Ele, obviamente rindo-se da situação, sacou-se da vassoura que tinha em seu quarto, desceu as escadas e, num gesto rápido porém nada heróico ou colossal, matou a pobre barata.
De todas as mulheres, a mais eriaçada era, claro, Julieta. Menina com seus 20 e tantos anos, pulou nos braços do homem e tacou-lhe um beijo. O resto, você sjá sabem, né? Beijos, beijos, nudez, cama, sexo, gritos, gemidos e cama, pra dormir.
Eis que no dia seguinte, no metrô, seis horas da manhã, na linha 2, estação de Maria da Graça, sonolento, ele encontra Julieta com um rapaz alto, forte e tendências obesas.
Ela, do outro canto do metrô,
grita: " Ei, FULANO, pô, você é muito bom ein! Amei nossa transa ontem. (Vira-se para o homem) Amor ele é ótimo na cama, simplesmente demais! Estou toda arrasada!"
Pasmo, branco, aônito, confuso, irritado, tremendo de medo, o tal fulano olha para o homem enorme.
Este olha para o fulano e, supreendentemente, sorri e diz:
"Ela é boa né? Muito gostosa, eu adoro com.."O resto da frase se perdeu. O fulano saiu correndo em triagem. Não sabia mentir: fora a pior transa da sua vida!

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